Resenha de Liberta-me



O que eu posso escrever sobre esse livro? Que é tão bom quanto Estilhaça-me? Que eu fiquei viciada nele? Que fui dormir beeeeem tarde por que não conseguia parar de ler? Amo amo amo o jeito todo particular da Tehereh Mafi escrever! (Eu sei, eu sei, está faltando vírgulas aí em cima, mas quando você pegar o livro vai entender).

Liberta-me é o segundo livro da Trilogia lançada pela Editora Novo Conceito aqui no Brasil. Nesse segundo livro, Juliette ainda está sem controle do seu poder. Ela descobre coisas novas, mas ainda se sente perdida com todas as coisas "anormais" que acontecem dentro dela. As pessoas do Ponto Ômega ainda a acham uma pessoa temível e não fazem muita questão de esconder o pavor que sentem dela. Adam e Kenji são os únicos que se aproximam dela sem temê-la. E por falar em Adam, os encontros entre os dois ainda são de arrancar suspiros.

"(...) Ele me tortura às vezes, sorrindo enquanto demora demais para cruzar o espaço entre nós (...)" p. 23

"(...) Ele está me beijando como se tivesse me perdido e tivesse me encontrado e eu estivesse escorregando e ele nunca fosse me soltar." p.24

Quando Adam e Juliette se encontram às escondidas é emocionante mesmo. Mas muitas surpresas se revelam ao longo do livro e o amor dois fica ameaçado. Quem entra em cena com tudo é o temível Warner, que na verdade não está tão temível assim, pelo menos para Juliette, pois Warner cada vez mais mostra seu lado vulnerável, que é exatamente essa paixão por Juliette. Aos poucos o livro revela quem foi o menino Warner e Juliette descobre o quanto eles têm em comum. 

Pausa: Para você que até agora está um pouco perdidão com o que estou falando, aconselho ler a resenha do livro 1: Estilhaça-me.

A verdade é que Juliette ainda é uma garota insegura, pelo menos em relação aos seus poderes, e as circustâncias para ela não estão nada fáceis. Castle a cobra o tempo inteiro, para que ela aprenda a dominar os seus poderes; Kenji tenta ajudá-la (ele é uma figuraça!); a guerra se aproxima; o medo de machucar Adam a apavora; a aproximação de Warner a deixa mais confusa. E a nossa querida personagem se encontra um tanto confusa.

"(...) quero dizer palavras más e palavras irritadas e palavras que machuquem e quero jogar exclamações ao ar e correr para muito, muito longe; quero desaparecer no horizonte e quero me largar à beira da estrada desejando que isso ao menos me leve na direção de algo parecido com a liberdade, mas não sei aonde ir. Não tenho outro lugar para onde ir." p. 171

O que achei sensacional em Liberta-me é que Tahereh Mafi não perdeu o fio da meada. Manteve o mesmo ritmo que Estilhaça-me e nos deixou encantados com sua forma mágica de usar as palavras deixando a trama muito mais envolvente. Juliette é pura emoção, os sentimentos, os pensamentos dela são apresentados ao leitor de uma forma muito envolvente. Você devora as páginas do livro e nem percebe. 

Ao terminar a leitura, fiquei superansiosa pela continuidade, pois o pai de Warner soube exatamente como tocar na ferida de Juliette. Será que a nossa mocinha agora vai estar segura de seu potencial e despertar brilhantemente para lutar usando todos os seus poderes?

Mais informações no site da Editora Novo Conceito.

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